Projetos


Além dos trabalhos coreográficos, a Companhia desenvolve projetos de formação de intérpretes, de transformação de plateia e  de arte-educação,  publicações, sites interativos, exposições, intervenções urbanas, videodanças e cds com trilhas sonoras:


Conheça os projetos:
Formação técnica e artística de bailarinos/ Aulas contínuas de dança contemporânea: "Núcleo de Formação A.S.Q." 
Internet :"Site interativo De Carne e Concreto - Uma Instalação Coreográfica" 
Publicação:  "Arqueologia de um processo criativo - Um Livro Coreográfico" 
. Série de intervenções urbanas: "Jamais seremos os mesmos" 
Arte-educação:"A Escola vai ao Teatro - Uma Abordagem Triangular da Dança" 
Exposição comemorativa:  "Exposição Performática - Antistatusquo 21 anos"  
Transformação de platéia: "Diálogos com a platéia - por de trás do espetáculo"  
Videodança: "Do palco à tela"  
. CD:  "Trilha sonora do espetáculo Dalí" 




Núcleo de Formação A.S.Q



O Núcleo de Formação da Anti Status Quo Companhia de Dança foi criado em 2005 com o objetivo de viabilizar a contínua formação artística e técnica de intérpretes  que queriam  conhecer mais a fundo a linguagem da dança contemporânea e eventualmente integrar o elenco da Companhia . 

A proposta do Núcleo de Formação A.S.Q. é de realizar aulas regulares de dança contemporânea
durante todo ano para estudantes e interessados que queiram fomentar sua formação em dança contemporânea de maneira diferenciada. O conteúdo dado é um recorte do trabalho de pesquisa em dança contemporânea que a Anti Status Quo Companhia de Dança realiza.



Muitos artistas das artes cênicas (teatro, dança, performance e
circo) de Brasília tem passado pelo Núcleo de Formação A.S.Q., alguns,
inclusive, se tornaram dançarinos da própria Companhia. Fazer essas
aulas é uma maneira muito interessante de se aproximar e conhecer de
perto o trabalho em dança contemporânea realizado à 29 anos por uma
das Companhias mais atuantes no cenário da dança contemporânea de
Brasília e do centro-oeste do Brasil.

As atividades do núcleo, neste ano de 2018, estarão acontecendo no Centro de Dança do DF de duas formas:As aulas continuadas e a Oficina de criação como mostra os folders.


Conteúdo das aulas continuadas: Aulas práticas e teóricas de consciência corporal, alongamento, técnicas contemporâneas (release-based tecnique), improvisação, trabalho de colaboração, composição coreográfica, dramaturgiana dança, intervenção urbana, Coreologia (Laban), história da
dança, teorias sobre corpo, movimento e expressão, apreciação crítica, análise de obras de dança (vídeos,espetáculos,instalações coreográficas,intervenções urbanas, vivências ,etc).

Durante o ano o Núcleo de Formação realiza compartilhamentos
de criações e montagens coreográficas para apresentação pública
focadas no exercício do intérprete.


Metodologia

O conteúdo é dado por meio de duas metodologias: a metodologia de
projetos e a metodologia Triangular do ensino das artes.

Metodologia de projetos: Um foco de estudo é identificado e escolhido
e assim todas as atividades passam a ser contextualizadas, abordadas e
estudadas sob o foco de estudo escolhido. As atividades incluem: aulas
práticas técnicas, aulas de improvisação e aulas teóricas:

As aulas práticas técnicas se utilizam de estratégias de sensibilização
e percepção do movimento pela sensação com exercícios realizados
no solo individualmente,em duplas e por meio de sequências coreográficas.
Além disso, parte essencial do trabalho técnico é realizado com aulas de
improvisação dirigida, focando no domínio de princípios do movimento
e múltiplas habilidades motoras, buscando o desenvolvimento artístico
e performático do intérprete com autonomia. As aulas de improvisação
são dadas a partir de jogos de movimentos que exploram o espaço,
o tempo, o peso e a energia, além da percepção,a imaginação,e a
tradução de ideias, conceitos e sensações para o movimento. As aulas
teóricas se utilizam de material audiovisual, textos e de dinâmicas de
grupo que incluem discussões sobre espetáculos assistidos e as
experiências vividas em aula, além de esporadicamente contar com
a participação de artistas convidados.

O Núcleo de Formação A.S.Q. possui também este blog em que o
material teórico como textos, imagens e vídeos são disponibilizados
gratuitamente: http//:www.hojetemdanca.blogspot.com.br
Esse espaço virtual foi criado com a intenção de ser um espaço expandido da aprendizagem de sala de aula, que complementa e aprofunda os conteúdos dados em aula.

Metodologia Triangular do ensino das artes aplicada à dança: O aluno tem contato com o
conhecimento específico da arte da dança nas inter-relações da
experimentação, da codificação e da informação de forma simultânea e
não hierárquica. Ou seja, a partir das três ações básicas que
executamos quando nos relacionamos com a arte que caracteriza a
Metodologia Triangular do ensino das artes ( Ana Mae Barbosa):

1) Lendo a obra (apreciando, ou seja realizando a leitura da
materialidade da obra arte, princípios estéticos, semiológicos,
gestálticos, iconográfica, critica, etc);

2) Fazendo (a experiência de produzir arte, dançando e criando,
trabalhando o domínio da prática) e

3) Contextualizando (processo de interdisciplinaridade que abrange e
articula conhecimento de áreas distintas do conhecimento como
Linguagem, História da arte, Física, Antropologia , Filosofia,
Matemática, Ciência, etc.)

Assim, os alunos são estimulados a entender a dança como um campo do
conhecimento que conjuga vários diferentes saberes como o conhecimento
sensório, cinestésico, a filosofia, as ciências cognitivas, a sociologia, a
antropologia, a matemática, a arquitetura, etc.


Ministrante:Luciana Lara

Coreógrafa, pesquisadora, artista da dança contemporânea, mestre em
artes no Programa de Pós-graduação em Artes da Universidade de
Brasília - Unb (Linha de pesquisa: Processos Composicionais para a
Cena). Fez especialização no Laban Centre for Movement and Dance em
Londres – Inglaterra (1996-1998). É graduada em Licenciatura em Artes
Cênicas pela Fundação Brasileira de Teatro - Faculdade de Artes
Dulcina de Morais em Brasília-DF. É fundadora, coreógrafa e diretora
artística de um dos grupos de dança contemporânea mais atuantes e
respeitados de Brasília-DF: a Anti Status Quo Companhia de Dança
(desde 1988).

Durante os 28 anos à frente da Companhia, Luciana criou e dirigiu 10
espetáculos, várias intervenções urbanas, exposições, foto
performances, videodança e instalações coreográficas. Últimas obras:
“De Carne e Concreto – Uma Instalação Coreográfica”(2014),
“Autorretrato Dinâmico“ (2009), “ Projeto de intervenções urbanas
Jamais seremos os mesmos” (2008), “Cidade em Plano” (2005).

Em 1995, foi uma das representantes do Brasil no programa de
coreógrafos internacionais residentes no American Dance Festival, em
Durham, Carolina do Norte (EUA).

Seus principais estudos se concentram no campo da criação, da
dramaturgia/ criação de sentidos em dança, dos processos criativos, da
relação do corpo com a cidade, da release-based techinque e da
improvisação. Foi professora de disciplinas de expressão corporal,
corpo e movimento nos cursos de artes cênicas na Universidade de
Brasília e na Faculdade de Artes Dulcina de Morais. É autora do livro
“Arqueologia de Um Processo Criativo - Um Livro Coreográfico”
publicado em 2010 pela Antistatusquo pelo Prêmio Bolsa Estímulo à
Crítica da Funarte 2008 e o FAC – Fundo de Apoio à Cultura do Distrito
Federal.



Mais informações: 996454443
E-mail: lucianalara.asq@gmail.com

Visite o blog do Núcleo de Formação da Companhia: http://www.hojetemdanca.blogspot.com

E nossa pagina no facebook: https://www.facebook.com/asqciadedanca/





Site interativo De Carne e Concreto - Uma Instalação Coreográfica


O site permite a visita virtual e promove um espaço para o debate sobre a mais nova criação em dança contemporânea da Companhia: “De Carne e Concreto – Uma Instalação Coreográfica”.

Iniciativa inovadora, a criação deste site faz parte da vontade de ir além da exploração da internet como mais um campo de atuação artística, mas inaugurar a utilização de multi plataformas para a criação em dança contemporânea no trabalho da Companhia.  A ideia é desdobrar uma criação em diferentes mídias e explorar as especificidades de cada plataforma  para dar diferentes contornos,  percepções , possibilidades e nuances para uma pesquisa artística e, também,  criar novas relações com o público.

A internet, neste trabalho é uma dessas plataformas. Na concepção de “De Carne e Concreto- Uma instalação coreográfica” existem duas propostas artísticas: uma em formato de exposição de artes visuais (aberta à visitação pública durante o dia), e outra em formato de espetáculo (com duas horas de duração, apresentado publicamente à noite no mesmo local). Ambas são instalações e podem ser apreciadas como obras em si ou como trabalhos complementares.  O site dá acesso virtual à experiência com o formato de exposição,  simulando uma visita real à Galeria Athos Bulcão – Anexo do Teatro Nacional onde a exposição foi montada em 2014 durante a temporada de estreia do trabalho.

A visita virtual é feita gratuitamente no site http://www.decarneeconcreto.art.br  de duas maneiras: uma como se o internauta estivesse caminhando pela Instalação, por meio de um percurso em vídeo e a outra por meio de um passeio com  recursos de interatividade. Ambas as formas permitem ver detalhes de toda a Instalação Coreográfica. Além disso, a Companhia criou um espaço no site para o debate com a intenção de instaurar um lugar de troca com seu público. A Companhia quer saber o que a proposta artística apresentada, faz pensar. A ideia é  intercambiar percepções, sensações, pensamentos, ideias em textos e imagens com o público para expandir as reflexões sobre Corpo, Cidade e Dança. 

A linguagem da internet, com seus recursos de interação, promove uma diferente relação com a exposição e cria outra lógica e outra moldura para a experiência do espectador com a obra.
Fruto da pesquisa realizada pela Companhia sobre a relação do corpo com a cidade, esta obra coreográfica formada pela exposição, o espetáculo e, agora, o site interativo discute a condição humana urbana e a vida em coletividade. As três plataformas apresentam três maneiras de apreciar a visão da Companhia sobre o tema, cada mídia acrescenta algo novo conceitualmente e esteticamente e convida o público a participar também de diferentes formas. O público não tem necessidade de ver as três partes da obra, mas a Companhia acredita que se o fizer terá uma experiência diferenciada com sensações diferentes sobre o tema.

Visite agora o site interativo De Carne e Concreto- Uma instalação Coreográfica:  http://www.decarneeconcreto.art.br  







PUBLICAÇÃO:  Arqueologia de um Processo Criativo – Um livro Coreográfico” de Luciana Lara em parceria com Marconi Valadares 



 
Arqueologia de um Processo Criativo – Um livro Coreográfico” é a primeira publicação da Anti Status Quo Companhia de Dança de Brasília-DF. Escrito por Luciana Lara, diretora e coreógrafa da Companhia, o livro é um memorial, um registro poético-reflexivo do processo criativo do espetáculo de dança contemporânea chamado “Cidade em Plano“, sobre a cidade de Brasília. O design gráfico foi desenvolvido pela própria autora em parceria com Marconi Valadares, diretor executivo, produtor, designer gráfico e cenotécnico da Companhia. 

O espetáculo é a oitava criação do grupo  e sua pesquisa artística parte da percepção da influência da cidade de Brasília no modo de ser e na visão de mundo de quem a habita, e se desenvolve como uma reflexão crítica, política, social e espacial sobre a cidade. Coreografia e a encenação exploram camadas e planos de entendimento sobre a relação do corpo com a capital do país.  


Dados do Livro:
Nome do livro: “Arqueologia de um Processo Criativo - Um livro coreográfico”
Autoria: Luciana Lara
Realização: Anti Status Quo Cia de Dança
Número de páginas: 372
Formato: 24/24 cm fechado - 24/48 cm aberto
Capa/cor: 4/4 cores - policromia
Miolo/cor: 4/4 cores - policromia
Capa/papel: Cartão Duo Designer 350g laminação fosca BOPP
Miolo/papel: Couchê fosco 150g
Inclui DVD com imagens em movimento do espetáculo “Cidade em Plano”.
ISBN: 978-85-64041-00-4

Para adquirir o livro escreva para lucianalara.asq@gmail.com que mandamos pelo correio!



         Reportagem no jornal Correio Braziliense sobre o lançamento do livro








Projeto de Intervenções Urbanas: "Jamais Seremos os Mesmos"

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É uma proposta de investigação e pesquisa  sobre intervenções urbanas da Anti Status Quo Companhia de Dança.

O projeto surgiu das improvisações que a Companhia realizou nas ruas de Brasília durante o processo criativo do espetáculo “Cidade em Plano” (2006) que  investigava a relação do corpo com a cidade, especificamente neste caso, Brasília. Essas improvisações foram se revelando durante o processo como intervenções urbanas, deixando de ser só um meio ou metodologia de pesquisa campo para criação dramatúrgica de um espetáculo, para ser um fim. Dessa forma, a intervenção se tornou um novo campo de potência e ação artística, uma nova maneira de criar e intervir artisticamente, um novo campo de atuação da Companhia.

“Jamais seremos os mesmos”  consiste em um projeto com séries de intervenções urbanas criadas como site-especific, ou seja, a partir de um estudo dramatúrgico-crítico sobre a especificidade de um  local. As intervenções são performances coreográficas sempre inéditas que trabalham "com", "no" e "a partir" das características de um espaço público escolhido, explorando seu potencial para a criação imagética, cênica, poética, metafórica e simbólica. As dramaturgias das séries emergem dos estudos dos contextos.

Por meio do corpo e o movimento dos bailarinos na relação com o ambiente urbano, as intervenções podem revelar detalhes do espaço que não são percebidos à primeira vista; questionar os hábitos e costumes; fazer pensar sobre a condição humana urbana, o público e o privado e as relações sociais e políticas. A dança no contexto da rua pode criar uma janela para a reflexão crítica e poética, acionando a imaginação e o devaneio no cotidiano prático e burocrático de um dia comum.

O trabalho de intervenções da A.S.Q. Companhia de Dança busca na fricção e nas frestas entre realidade e ficção uma experiência outra com a realidade, onde as situações se confundem com a vida, revelando dimensões escondidas tanto pelas convenções do que é arte e dança, como pela mecanização e anestesia do corpo/mente no cotidiano.

O título da série vem da ideia de que tanto o espaço, como os intérpretes e o público - que no caso são os transeuntes e as pessoas que habitam o espaço público naquele momento da intervenção - serão modificados mutuamente pela experiência estética que pode ser cinestésica, plástica, poética e/ou crítica, etc. O “freqüentador espectador” daquele determinado espaço, pego desprevenido, pode se surpreender com a experiência de testemunhar ações que fogem dos padrões do seu cotidiano e que, por isso, podem revelar de forma diferente aspectos da realidade e do espaço público, modificando o que já era conhecido ou  aceito pelos hábitos e costumes.

A percepção, assim, pode ser desacomodada,  reaprender e mudar  a perspectiva de visão e raciocínio sobre as coisas,  re-significando a experiência do cidadão com o espaço público, com a cidade e com questões da vida e da realidade. O bailarino, por sua vez, ao realizar o trabalho artístico na rua, desprotegido das convenções de um espaço feito para a arte, se depara com um contexto em que sua ação não é, à princípio, pertencente aquele contexto, ninguém sabe que ele é um artista/performer, nem ninguém foi ali para vê-lo. Além disso, o contexto é vivo,  muda constantemente, dessa forma, o performer  vive uma experiência diferente daquela que ele está acostumado nos teatros ou galerias e isso muda suas perspectivas e abordagens sobre o seu próprio trabalho artístico e, como na experiência do espectador, pode modificar suas visões sobre a vida e a realidade.

Essa experiência caracterizada por uma forte incidência de acasos e por isso de um controle menor das circunstâncias, coloca o intérprete na intersecção entre a realidade e a ficção onde o risco, o improviso e a criação de sentidos potencializam a vivência e os ecos de suas ações. Apesar de serem ficcionais em um sentido, nunca perdem a dimensão do real, da realidade da rua e da vida.

A cidade é neste trabalho muito mais que um cenário, é dramaturgia que motiva a pesquisa de movimento, as ideias de corpo e as relações estabelecidas com o espaço. Para a Companhia, a intervenção urbana tem o potencial de re-significar o lugar, fazer refletir, modificar a relação das pessoas com aquele espaço e com o tempo, criando novas dimensões na relação com a arte, com a cidade e com elas mesmas.


Últimas intervenções urbanas da Anti Status Quo Companhia de Dança:

SACOLAS NA CABEÇA





















Foto: Gustavo Ciríaco durante  o projeto  Modos de Existir: Publicações, SESC Santo Amaro/São Paulo- SP em 2016.



Sacolas na cabeça é uma intervenção urbana onde pessoas andam pela cidade vestidas com sacolas de compras na cabeça. O ambiente das ruas é modificado com a invasão e a presença de uma espécie de seres que desafiam a lógica e instigam a realidade, criando um mundo paralelo.


O centro das metrópoles e os espaços urbanos são muitas vezes locais de passagem e negociações comerciais. A interação entre seus habitantes e o espaço é empobrecida pela velocidade, pela automação, pela objetividade da vida cotidiana e pelas relações de compra e venda. A partir de uma reflexão crítica, a sacola de compras é um objeto cotidiano que pode sintetizar a realidade mercantilista em que vivemos, um ícone da sociedade do consumo e do sistema capitalista que visa o lucro. Confeccionadas como máscaras e usadas de uma forma que subverte seu uso pragmático, as sacolas de papel são um convite à interação.


Funcionam como objetos relacionais, um tipo de dispositivo detonador de reações situações, e leituras que revelam o que está invisível, porém latente no contexto sócio político cultural de um dado momento. Reflexões críticas e políticas, interações lúdicas e deslocamentos da percepção prática do dia a dia surgem com uma quebra da lógica cotidiana habitual. Os Sacolas na cabeça são também, pontos focais que direcionam o olhar do transeunte para composições espaciais na paisagem urbana tornando visível detalhes da arquitetura e do urbanismo que passam despercebidos. Distribuídas, as sacolas são apropriadas de várias maneiras pelos transeuntes e habitantes da cidade, promovendo inúmeras relações entre pessoas e ambiente.


Foto: Thiago Araújo durante a IV Mostra de Dança XYZ, em Brasília-DF em fevereiro de 2016.






                         








































 Foto: Luciana Lara 
Gif: Marcia Regina
Bailarinos interventores: Déborah Alessandra, Marcia Regina, Raoni Carricondo, Roberto Dagô, Olivia Orthof, João Lima, Cristhian Cantarino  e Camila Nyarady




 Gif/ video Thiago Araújo




                                                                                  Gif/ video Thiago Araújo     


                                       


  Foto Sartoryi Sartoryi

Foto Sartoryi Sartoryi    


Foto sartoyi Sartoryi      














Foto:Danilo Cava durante o projeto do SESC: Modos de Existir em Santo Amaro-SP




Fotos Luciana Lara na estreia em Taguatinga-DF em  Dezembro de 2014:










CAMALEÕES

São aparições. Uma intervenção urbana do não ver. 

Corpos totalmente cobertos por recortes de revistas e material de publicidade perdem seus contornos e se fundem a vitrines, entradas de lojas, paredes, muros, outdoors e outros ambientes de grandes centros comerciais.  Imagens e palavras, tiradas de anúncios e propagandas de todos os tipos de produtos, são coladas estrategicamente em diferentes partes dos corpos dos dançarinos. 

As relações entre os jargões publicitários e as funções fisiológicas de cada parte do corpo geram conotações que podem revelar as deturpações de valores, ideologias e noções de corpo produzidos pelo capitalismo vigente. Como corpos mercadoria, a pessoa desaparece naquilo que produz e consome.  Os desaparecimentos denunciam mais que a poluição visual do ambiente urbano, levantando questões sobre o consumo exacerbado e a crescente mercantilização da vida moderna.






















Fotos: Luciana Lara
Bailarinos: Cristhian Cantarino, Luara Learth, Robson Castro, Danilo Fleury, Camilla Nyarady e Raoni Carricondo




Histórico do Projeto Jamais seremos os mesmos 

O projeto teve seu embrião com a intervenção "Cidade na pele" com a bailarina Carolina Carret em 2007 no Festival de Marco Zero - Danças em Paisagens Urbanas.











Em Janeiro de 2009 dentro de novo do Festival Marco Zero que o projeto ganhou o nome "Jamais seremos os mesmos" e estreiou uma série com a participação do núcleo de formação e núcleo artistico da Companhia. A primeira série realizou um trajeto que iniciou no Museu da República passou pela rodoviária, pelo metrô finalizando na Praça do Relógio em Taguatinga. Participaram dessa intervenção urbana: Breno Metre, Leandro Menezes, Diana Bloch, Valéria Machado e Thaís Khouri.










Em dezembro de 2009, dessa vez, dentro da Mostra de Dança XYZ realizamos a segunda série inédita de Intervenções Urbanas e Instalações. Os lugares foram: Praça do Relógio, Comercial, Pontos de ônibus, Dentro dos ônibus em Ceilândia , Taguatinga e na Esplanada, Perto da Caixa d'água, na avenida Hélio Prates, Estações de metrô da 102 e 114 sul, no metrô trecho Ceilandia - 114 sul , Eixo Monumental na frente do Palacio do Buriti e Perto do Memorial JK, Conjunto Nacional, Pátio Brasil, Praça do Museu da República, Ponto de ônibus de Concreto do lado do Centro de Convenções (cartaz) e Rodoviária.


























Em 2010 outra série foi criada para o Festival 1277 minutos de Arte Efêmera que aconteceu no CONIC, aos arredores da Faculdade de Arte Dulcina de Moraes.







Em 2011 criamos uma série inédita para o Metrô de Brasília para participar do Festival Internacional da Novadança. Os bailarinos interventores foram: Leandro Menezes, Marcela Brasil, Flavia Faria e Cleani Marques.

















Em 2011 o Núcleo de Formação ASQ também fez uma intervenção urbana, na passarela subterrânea da 103 sul, dentro do evento Intervenção Coletiva Subterrânea. Participaram: Danilo Fleury, Bruna Wieczorek, Marília , Rebeca Damian, Cláudia Duarte, Marcela Brasil, Valéria Lehmann e Samuel Cerkvenik

























Fotos:
Rafael Villa
Mangala Bloch
Rodrigo Jolee
Luciana Lara
Marconi Valadares
Renato Valadares
Guilherme Tavares









                                                


Exposição Performática Anti Status Quo  21 anos




A Exposição Performática Anti Status Quo 21 anos foi o evento de comemoração do 21º aniversário da Companhia. Aconteceu de 15 de agosto à 13 de setembro de 2009 na Galeria Rubem Valentim - Espaço Cultural Renato Russo (508 sul), com uma proposta inédita em Brasília, a Companhia elaborou uma exposição de fotos que incluia também uma pequena mostra de cenários, figurinos e objetos de cena de todos os espetáculos montados pelo grupo ao longo de seus 21 anos.

 A Exposição ficava aberta á visitação pública de 9 da manhã ás 22 h e o seu diferencial era o fato de possuir uma programação diária de performances ao vivo durante o dia dentro da galeria e na vitrine que dava para W3 sul e nos finais de semana a apresentação do espetáculo "Recortes AntiStatusQuo" com remontagens de trechos dos espetáculos da Companhia também dentro da galeria.


































O espetáculo “Recortes Anti Status Quo 21 anos” foi especialmente criado para a exposição em comemoração aos 21 anos da Companhia. Em aproximadamente 1h e 30 minutos de duração, 21 bailarinos se revezaram apresentando trechos dos 9 espetáculos que a Companhia realizou ao longo de seus 21 anos de produção artística ininterrupta. São eles, em ordem cronológica, partindo da última criação: AutorretratoDinâmico, Cidade em Plano, Aletheia, Coisas de Cartum, Dalí, Nada Pessoal, No Instante,Anti Status Quo Dança e Efeitos.


O espetáculo foi realizado dentro da galeria de arte Rubem Valentim , no Espaço Cultural 508 sul . Cada cena foi ambientada por pedaços do cenário original e uma mostra de fotos de cada espetáculo. O público percorria a exposição mudando sempre de lugar enquanto assistia trechos das coreografias dos espetáculos em seus específicos ambientes.


Para quem conhece a Companhia e o trabalho do grupo, foi uma oportunidade de viajar no tempo, rever imagens e relembrar trechos das coreografias. Os recortes foram feitos a partir de uma seleção de momentos que, na opinião da diretora, podiam traduzir um pouco da essência de cada espetáculo. As criações colocadas assim, lado a lado criaram um panorama que revelavam o percurso e a identidade artística da Anti Status Quo.


Para quem estava conhecendo o trabalho naquele momento, a colagem coreográfica foi uma oportunidade de entrar em contato com o universo de criações da Companhia. Era possível perceber a variedade de temas, a investigação de linguagem cênica com a pesquisa de movimento, cenários, figurinos e trilhas sonoras, ou seja, toda a diversidade das diferentes abordagens e pesquisas estéticas que foram realizadas em cada espetáculo a partir de um tema/assunto escolhido.


"Recortes Anti Status Quo 21 anos" foi uma verdadeira mostra da pesquisa coreográfica da Companhia desenvolvida durante esses últimos 21 anos e só foi possível graças ao trabalho e a dedicação de 21 bailarinos (coincidência simbólica dos números), oriundos dos núcleos de Formação e Artístico além de ex-bailarinos convidados especialmente para o evento. Uma festa de encontros e parcerias!






















Fechamos a temporada de forma muito especial no final de semana do dia 13 de setembro de 2009. Encerramos as Performances ASQ com a " Parada Surrealista " em plena W3 na frente do prédio da 508 sul com a participação de quase todos os bailarinos que participaram de toda essa produção! No espetáculo "Recortes Anti Status Quo 21 anos" a coreógrafa dançou a coreografia " Bola" do espetáculo de 1994, o "Anti Status Quo Dança". Além disso tivemos a participação de Juliana Sá e Robson Castro, ambos bailarinos "afastados provisoriamente "da Companhia que se juntaram a nós na última semana! Tivemos também a participação de Carolina Carret apresentando seu solo: "Chão" e a participação de Pedro Martins  (ex-bailarino da Companhia).













Os números:


Foram 30 dias de Exposição:

5 Finais de semana

4 Semanas

21 Bailarinos
98 Performances ASQ e Vitrine
33 Suíte sensações
10 Recortes Anti Status Quo 21 anos


Estimativa de público:
2000 pessoas - Exposição
500 pessoas -Espetáculo Recortes Anti Status Quo 21 anos
980 pessoas- Performances ASQ


Para ver mais fotos deste evento click em nossos arquivos no mês de setembro de 2009!


Ficha Técnica


Concepção, Direção e Expografia
Luciana Lara e Marconi Valadares

Coreografias
Luciana Lara

Fotos
Mila Petrillo, Débora Amorim e Yohanno

Montador
Manoel

Programação Visual
Marconi Valadares


Iluminação
Marcelo Augusto

Assistentes de montagem
Rodrigo e Renato Valadares


Trilhas Sonoras
Claúdio Vinícius, Marcelo Linhos, Paulucci Araújo e Valéria Lehmann


Figurinos
Maria Carmem e Luciana Lara


Bailarinos

Andrea Boni
Breno Metre
Claudia Duarte
Diana Bloch
Flávia Faria
Gigliola Mendes
João Campos
Juliana Sá
Karla Freire
Leandro Menezes
Luciana Lara
Marcela Brasil
Paula Queiroz
Pedro Martins
Rafael Villa
Renata Jambeiro
Robson Castro
Talita Leão
Thaís Khouri
Valéria Rocha
Valéria Lehmann



Monitores

Leandro Menezes
Thaís Khouri
Andrea Boni
Breno Metre





CD da trilha sonora do espetáculo Dalí (2000)
composta por Cláudio Vinícius